URBANOFOBIA

Toda nossa história começa em um jardim, mas termina numa cidade. O projeto de Deus para a humanidade é urbano.  — Timothy Keller [2]

A história da humanidade não se reduz a história da cidade e seu progresso. Entretanto, a história da humanidade e a história da cidade estão tão interligadas que uma não poderia ser compreendida sem a outra.  — Jacques Ellul [3]

O filósofo italiano Massimo Cacciari escreveu um belíssimo livro chamado A cidade.[4] Além de ser uma profunda reflexão sobre a distinção entre as noções de polis grega e civitas romana, o livro oferece uma das críticas mais contundentes que já li sobre a maneira acentuadamente negativa como nós, cristãos modernos, lidamos com o fenômeno das grandes metrópoles.

Segundo Cacciari, parece indubitável que o cristianismo considere as cidades como “espaço de missão”, porém, como bem observa o filósofo, o problema reside em saber como os cristãos podem fazer das cidades um espaço de missão, uma vez que eles são “peregrinos”, ou seja, estão aqui de passagem. Em outras palavras, como os cristãos, que foram feitos para uma cidade celestial, que obviamente ainda não surgiu no cenário global, podem investir seu tempo e recursos para abençoar a cidade dos homens?

A propósito, não é preciso ir muito longe para descobrirmos que, entre nós cristãos, surge quase que espontaneamente, quase que por natureza, certo receio ou suspeita com relação à cidade. Basta abrirmos a Bíblia e constataremos, logo de cara, que o primeiro construtor de uma cidade foi Caim (Gn 4.17). Só para refrescar a memória: Caim foi o assassino de Abel, o seu próprio irmão! Na Bíblia, também encontramos: o famoso episódio de Babel, uma cidade cujos moradores desejavam alcançar o domínio e o poder sem limites (Gn 11.4-9); a história das duas cidades impenitentes, Sodoma e Gomorra (Gn 18.16-29); o drama de Nínive, cidade cuja maldade atingiu o imponderável (Jn 1.2); o paganismo de Roma (Rm 1.26-32) ou de Atenas (At 17.16-34), etc. Enfim, são inúmeras as passagens bíblicas que parecem favorecer uma visão não muito otimista da cidade.

Como se não bastasse o farto referencial bíblico que favorece o receio ou a suspeita com relação à cidade, a própria tradição cristã também dá mostras de seguir um perfil aparentemente pessimista. Isso é visível não apenas no surgimento dos monastérios, que se distanciavam do dia a dia das cidades do século III d.C., mas sobretudo no próprio pensamento cristão, que partia do pressuposto de que a presença dos cristãos nas cidades sempre seria inóspita, como é o caso, por exemplo, de A cidade de Deus, de Santo Agostinho.

Contudo, como sou um cristão de tradição protestante, meu imaginário não apenas foi construído pelo paradigma do homo viator de Santo Agostinho, mas também pelo cristão peregrino de John Bunyan. Contava com apenas quinze anos, quando li O peregrino pela primeira vez. Não me esqueço do impacto que me causou a cena do Cristão, com um fardo pesado e bastante aflito por causa da destruição iminente que viria sobre a sua cidade natal. Apavorado, ele abandona esposa e filhos, e esbaforido parte resoluto em direção à Cidade Celestial, numa viagem repleta de contratempos. É no mínimo interessante notar, como veremos a seguir, como Cristão se despede de sua esposa e filhos, que resolvem ficar na Cidade da Destruição, por acharem que o chefe da casa havia perdido totalmente o juízo:

Querida esposa, filhos do coração, não posso resistir por mais tempo ao peso deste fardo que me esmaga. Sei que a cidade em que habitamos vai ser consumida pelo fogo do céu, e que todos pereceremos em tão horrível catástrofe se não encontrarmos meio de escapar. O meu temor aumenta ante a ideia de não encontrar esse meio.[5]

Não é uma idiossincrasia dos cristãos de hoje a ideia de que precisamos escapar das grandes cidades, de que elas sufocam nossa espiritualidade, de que elas não são suficientemente seguras, e que, portanto, precisamos encontrar shalom em outro lugar distante dos grandes centros urbanos. Somos, sim, atravessados pelo “medo das cidades”, i.e., pela “urbanofobia”. A razão disso está no fato de que realmente há uma tensão nas cidades cujo cristão precisa aceitar e enfrentar. Negar a tensão ou conflito espiritual que está por trás de todas as agendas urbanas só piora a nossa atuação como cristãos nas grandes metrópoles. É preciso assumir e enfrentar o conflito, caso contrário, nossa reação diante da cidade não será muito diferente da reação do profeta Jonas em relação à cidade de Nínive (Jn 4.10,11).

Um contraponto interessante dessa visão aparentemente pessimista da cidade é o de Tim Keller, pastor na grande cidade de Nova Iorque. Keller entende que a visão bíblica da cidade não é nem pessimista nem otimista. A cidade possui uma natureza dupla, ambígua. Nesse caso, a tensão deve ser mantida. Em suas palavras:

É a luta entre a Babilônia, representando a cidade do homem, e Jerusalém, representando a cidade de Deus. A cidade terrena é uma metáfora da vida humana construída sem Deus, criada para a autossalvação, para o autosserviço e para a autoglorificação. Ela retrata o cenário de exploração e injustiça. Mas a cidade de Deus é uma cidade baseada em sua glória e no serviço sacrificial a Deus e ao próximo. Essa cidade apresenta um cenário de paz e justiça.[6]

Uma vez que é inevitável a dialética da cidade de Deus e da cidade dos homens, é compreensível o repúdio que alguns cristãos possam sentir ao verem uma cidade completamente distante de Deus. Entretanto, é também, na mesma medida, inadmissível a omissão dos cristãos quanto ao propósito de Deus em relação às cidades, inclusive em relação àquelas que “têm mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir a mão direita da esquerda” (Jn 4.11). Se entendermos que a cidade, como diz Keller, é a “humanidade intensificada” (p. 162), então, temos um compromisso, enquanto cristãos, com as cidades (At 1.8).

Nada justifica o abandono das cidades. Os cristãos dos primeiros séculos teriam boas razões para fugir das cidades, mas nem mesmo a sangrenta perseguição romana foi usada como justificativa para eles a abandonarem. Pelo contrário, não podemos esquecer de que os primeiros cristãos não surgiram nos arredores das cidades romanas. Além disso, mesmo quando as cidades romanas se voltaram contra os cristãos, ainda assim eles permaneceram nelas. Como afirma Cacciari, “A grande estratégia cristã foi a de desfazer o Império Romano a partir de dentro, sem a menor oposição política, sem nunca o combaterem no seu terreno, como, ao invés, fizeram os judeus.” (p. 68-69).[7] Ou seja, havia tensão, mas ela não era um motivo suficiente para precipitar a fuga dos cristãos das cidades romanas.

Em contrapartida, a nossa fuga das metrópoles pode ser identificada em, pelo menos, duas reações negativas diante das tensões causadas pela consciência cristã das duas cidades, a de Deus e a dos homens. A primeira reação negativa é a da “blindagem”. Como as cidades são, de fato, perigosas e, ao mesmo tempo, sofremos de urbanofobia, precisamos então encontrar alguns meios de blindar tanto a nós mesmos quanto a nossos filhos, algo que consideramos tão simples como a blindagem de uma BMW. Veja como é simples: construímos um “espaço cristão”, onde acreditamos que nossos filhos poderão viver “protegidos do mundo” pelo o resto de suas vidas. No entanto, veja como isso também é complexo: queremos que nossos filhos se envolvam cada vez mais com as atividades religiosas em nossos templos, na mesma intensidade que queremos que eles façam carreira nas melhores universidades do país, a fim de se tornarem os melhores médicos, advogados, juízes, empresários, dentistas, jornalistas, economistas, engenheiros, arquitetos e psicólogos da cidade! Abro parêntese: “quando foi a última vez que você viu em sua igreja algum pai super feliz porque seu filho se tornou um missionário na Indonésia ou um pastor de uma igreja no Complexo do Alemão?!” Fecho parêntese. Em suma, desejamos que nossos filhos se envolvam cada vez mais com as atividades da igreja, porque reconhecemos que as cidades são tão perigosas e podem com extrema facilidade levá-los facilmente para o mau caminho. Entretanto, ao mesmo tempo, incentivamos nossos filhos a entrarem na universidade para se tornarem profissionais altamente capacitados para trabalharem “fora da igreja”, i.e., na cidade.

A segunda reação negativa é a da “autorreferência”. Em diversas conversas com amigos que, na sua maioria, não são cristãos, percebi que eles deixavam transparecer, com razão, a impressão de que “os evangélicos são muito egoístas”. E talvez eles tenham realmente motivos de sobra para pensarem assim! Se você tiver paciência para assistir aos programas evangélicos na TV, você verá que o tema sempre gira em torno da prosperidade ou de alguma coisa que satisfaça aos anseios mais egocêntricos do indivíduo. Por outro lado, a umbigalização da igreja também pode ser observada em ações pontuais que têm a priori a finalidade de mostrar que a igreja é generosa. Em geral, tais ações reduzem-se a distribuições de donativos e de sopão para comunidades carentes. Tiramos fotos e mostramos no PowerPoint os membros da igreja ao lado de indigentes. Com isso, queremos sinalizar que temos cumprido o nosso papel com a cidade e que agora estamos liberados para prestar nosso culto a Deus sem culpa. Estamos longe de querer desmerecer essa demonstração de generosidade. No entanto, o que pretendemos é apenas salientar que isso ainda é muito pouco. Precisamos fazer mais do que isso. E talvez por isso seja urgente encontrar uma motivação que não seja o já tão manjado “marketing pessoal”. Não temos de ser generosos para mostrar que somos cristãos. Somos cristãos, por isso devemos ser generosos. Somos cristãos, por isso nos preocupamos, sim, com os contratempos da cidade. Somos cristãos, por isso estamos interessados, sim, em arte, política, ciência, economia, urbanização, tecnologia. Somos cristãos, sim, e por isso temos o compromisso de representar o senhorio de Cristo sobre todas as esferas da existência humana.[8] A consciência cristã do serviço leva o cristão ao entendimento de que tudo o que ele faz é para a glória de Deus (soli Deo gloria). É o tal do “ministério do holofote”[9] de J. I. Packer: os cristãos devem ser como holofotes, e holofotes não trazem luz sobre si mesmos, mas, sim, sobre aquilo que de fato merece ser visto, a saber, o evangelho de Cristo Jesus. Portanto, quando servimos à cidade, servimos, sobretudo, a Deus, pois todas as coisas estão sob o senhorio de Cristo: “para que em tudo tenha a supremacia” (Cl 1.18).

Nesse aspecto, o papel do pastor ou plantador de igreja é fundamental. A maneira pela qual o pastor lida com as questões da cidade pode determinar e muito a visão que a cidade pode ter do evangelho. Recentemente, deparei-me com um livro incrível do arquiteto e urbanista Carlos Leite, que tem trabalhado incansavelmente na área de desenvolvimento urbano sustentável em São Paulo. O nome do livro é Cidades sustentáveis, cidades inteligentes.[10] Neste livro, Leite oferece um estudo sobre a regeneração urbana e sobre o desenvolvimento urbano sustentável, que exigiu dele quinze anos de trabalho árduo. No momento em que escrevo este artigo, ainda estou lendo o livro. Entretanto, durante a leitura das primeiras páginas, tomei logo um susto. Na hora, tive até que tomar um copo de água. O assunto do tópico era “reinvenção, inovação e criatividade nas cidades urbanas”. E você, naturalmente, deve estar se perguntando qual fora a razão do meu susto. A razão é que uma das importantes fontes da pesquisa de Leite era o livro Five Cities that Ruled the World [Cinco cidades que formaram o mundo], do pastor Douglas Wilson. Isso mesmo: do pastor Douglas Wilson (cf. p. 7). Fiquei eufórico. Pensei comigo: “Que bacana saber que a pesquisa de um pastor sobre cidades influenciou um arquiteto e urbanista importante da minha cidade!”. Daí veio o segundo susto. O susto do susto. Depois de um tempo percebi que aquela euforia, na verdade, era algo do qual eu não deveria me alegrar sobremaneira. Afinal, o pr. Wilson não estava fazendo nada de extraordinário. Portanto, eu não deveria me entusiasmar demasiadamente com uma atitude que, na verdade, é aquela que se deve esperar de todo cristão, quanto mais de um pastor! Entretanto, fiquei, sim, entusiasmado com o que li, pois a situação que nos encontramos é realmente lamentável. É preciso reconhecer que grande parte da nossa classe não está interessada em se preparar intelectual e culturalmente, e menos ainda em se envolver com a cidade como um Jonathan Edwards ou um Abraham Kuyper se envolveram. A propósito, ambos pastores, apesar de filósofos e fundadores de universidades.

Para as cidades, nós, pastores, não somos “referência” de um raciocínio ventilado, perspicaz e sóbrio. As pessoas não querem saber o que pensamos sobre as difíceis questões que as grandes cidades estão enfrentando, pois infelizmente temos nos preocupado excessivamente em prover apenas mensagens motivacionais para nossos fiéis. Como bem observou David Wells, em seu provocante livro Coragem para ser protestante:

Aquilo que é tão inspirador para os evangélicos acabou passando despercebido fora de suas comunidades. No início de 2007, Barna descobriu que os ícones do movimento, Bill Hybels e Rick Warren, eram praticamente desconhecidos do grande público. Hybels era desconhecido de 96% das pessoas entrevistadas e Warren, de 83%. Dentro do mundo evangélico, entretanto, eles eram considerados gigantes, controlando igrejeiramente todas as coisas.[11]

Apesar desse quadro bastante soturno, não sou tão pessimista como pode parecer. Acredito que esse estigma de que “Ou você é pastor ou é inteligente! Os dois ao mesmo tempo não dá!” precisa urgentemente cair por terra, como um demônio que não resiste à luz divina. Enfim, esta é uma boa hora para trazer à luz alguns conselhos que John Wesley entregou aos seus colegas pastores em An Address to the Clergy [Discurso ao Clero], em 1756:

Conheço suficientemente as ciências? Fui capaz de penetrar em sua lógica? Se não, provavelmente não irei muito longe, a não ser tropeçar em seu umbral. Ou, ao contrário, minha estúpida indolência e preguiça me fizeram crer naquilo que tolos e cavalheiros simplórios afirmam: “que a lógica não serve para nada?” Ela é boa pelo menos para fazer as pessoas falarem menos — ao lhes mostrar qual é, e qual não é, o ponto de uma discussão; e quão extremamente difícil é provar qualquer coisa. Conheço metafísica; se não conheço a profundidade dos eruditos — as sutilezas de Duns Scotus ou de Tomás de Aquino — pelo menos sei os primeiros rudimentos, os princípios gerais dessa útil ciência? Fui capaz de conhecer o suficiente dela, de modo que isso clareie minha própria apreensão e classifique minhas ideias em categorias apropriadas; de modo que isso me capacite a ler, com fluência e prazer, além de proveito, as obras do Dr. Henry Moore, ou A busca da verdade, de Malebranche, ou a Demonstração do ser e dos atributos de Deus, de Dr. Clark? Compreendo a filosofia natural? Compreendo Gravesande, Keill, os Principia de Isaac Newton, com sua “teoria da luz e das cores”? Além disso, tenho alguma bagagem de conhecimento matemático? Se não avancei assim, se ainda sou um noviço, que é que eu tenho feito desde os tempos em que saí da escola?[12]

Antes que alguém pense que sou contra as diretrizes pastorais bíblicas, reafirmo que nós, pastores, precisamos, sim, cuidar de nós mesmos e da doutrina[13] (1Tm 4.16), porém, reafirmo, com a mesma intensidade, que somos também cristãos! É escandaloso ter que lembrar disso: que antes de sermos pastores, somos cristãos e que, como todo bom cristão, devemos ser “sal da terra”. Ora, não dá para salgar a carne sem esfregar o sal na carne. O sal tem que tocar a carne. Precisamos tocar nossa cidade. Por isso, carecemos mais do que nunca de uma “poimênica da participação”, uma teologia pastoral fundada na doutrina da encarnação de Cristo, o Deus conosco; aquele que fez o mundo, estava no mundo e viveu entre nós (Jo 1.14). Necessitamos, com urgência, nos envolver mais com as questões da cidade, quiçá contribuir com a cultura, com a reflexão e o desenvolvimento sustentável e inteligente de nossa sociedade. Não porque queremos conquistar mais adeptos ou privilégios para a nossa denominação, mas simplesmente para servir a Deus no serviço que podemos realizar em nossa cidade. Chega de preparar emboscadas para as pessoas nos ouvirem! O instante é sempre uma oportunidade para exercermos a “mordomia cristã”.[14] E o instante é agora. Colegas pastores, vamos nos empenhar mais na exegese bíblica e, com o mesmo afinco, na exegese da cidade? Que tal conhecermos mais a nossa metrópole e nos ocuparmos um pouco mais em entender os dilemas da cidade? Se compreendermos bem as questões que atravessam os grandes centros urbanos, saberemos certamente como melhor respondê-las. Há algo muito maior e mais digno do que a busca pelo mero sucesso na subcultura gospel.


Notas

[1] Artigo produzido para o CTPI (Centro de Treinamento para Plantadores de Igreja), para discussão sobre o tema “Plantação de igrejas”.

[2] Tim Keller, “A Biblical Theology of the City”, in: The Ressurgence, http://theresurgence.com/files/pdf/tim_keller_2002_a_biblical_theology_of_the_city.pdf (acessado em 12 de dezembro de 2014).

[3] Jacques Ellul, The Meaning of the City, Grand Rapids: Eerdmans, 1970, p. 8.

[4] Massimo Cacciari, A cidade, Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2010.

[5] John Bunyan, O peregrino, São José dos Campos: Fiel, 1991, p. 13.

[6] Timothy Keller, Igreja centrada: desenvolvendo em sua cidade um ministério equilibrado e centrado no evangelho, São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 169. Vale muito a pena ler o capítulo 11 na íntegra: “A tensão da cidade”. Veja também Stephen T. Um e Justin Buzzard, Why Cities Matter: to God, the Culture, and the Church, Wheaton, Illinois: Crossway, 2013, em especial o capítulo 3.

[7] Veja também Rodney Stark, O crescimento do cristianismo. São Paulo: Paulinas, 2006; Wayne Meeks, Os primeiros cristãos urbanos. São Paulo: Paulinas, 1992.

[8] Veja também Guilherme de Carvalho, “O senhorio de Cristo e a missão da igreja na cultura: a ideia de soberania e sua aplicação”, in: Leonardo Ramos, Marcel Camargo e Rodolfo Amorim, Fé cristã e cultura contemporânea: cosmovisão cristã, igreja local e transformação integral. Viçosa: Ultimato, 2009, p. 57-95.

[9] J. I. Packer, Na dinâmica do Espírito: uma avaliação das práticas e doutrinas, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 62-63.

[10] Carlos Leite, Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano, Porto Alegre: Bookman, 2012.

[11] David Wells, Coragem de ser protestante: amantes da verdade, marqueteiros e emergentes no mundo pós-moderno, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 23.

[12] Apud William L. Craig, Apologética para questões difíceis da vida, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 24-26.

[13] Dietrich Bonhoeffer apresentou uma nota bastante impressionante sobre as diretrizes bíblicas do ministério pastoral, em Discipulado, São Leopoldo: Sinodal, 2008, p. 193, n. 20.

[14] Veja também: Francis Schaeffer, Morte na cidade: a mensagem à cultura e à igreja que deram as costas a Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2003.